O Certificado Energético é um documento que avalia a eficiência energética de um imóvel, atribuindo-lhe uma classificação que varia de A+ (mais eficiente) a F (menos eficiente). Para determinar essa classificação, são levados em consideração vários pressupostos técnicos e fatores específicos do imóvel. Esses pressupostos são fundamentais, pois permitem calcular o consumo de energia e a pegada de carbono do edifício. Neste artigo, vamos explicar os principais pressupostos técnicos necessários para apurar a classificação energética de um imóvel.
A envolvente do edifício refere-se a todos os elementos que formam as fronteiras térmicas do imóvel, como paredes, janelas, coberturas e pavimentos. As características de isolamento e o desempenho desses elementos são essenciais para calcular a eficiência energética, pois determinam a perda ou ganho térmico do imóvel. Os principais aspetos a considerar são:
Os sistemas de aquecimento e arrefecimento são responsáveis por manter o ambiente interno confortável, mas também são os maiores consumidores de energia em um edifício. A eficiência desses sistemas é um dos principais fatores no cálculo da classificação energética. Alguns dos principais aspetos a considerar são:
A presença de sistemas de produção de energia renovável no imóvel pode impactar significativamente a classificação energética. A utilização de fontes de energia renovável ajuda a reduzir o consumo de energia proveniente de fontes não renováveis, associado ao aquecimento, arrefecimento, ventilação e águas quentes e a reduzir as emissões de CO2. Alguns dos sistemas que são avaliados são:
Esses sistemas são considerados na avaliação, e sua eficiência contribui para melhorar a classificação energética do imóvel.
A ventilação é essencial para manter a qualidade do ar dentro do imóvel, mas também afeta o consumo energético. A ventilação natural ou mecânica é importante para garantir um ambiente saudável sem gastar energia excessiva. Alguns pontos a considerar são:
O consumo de água também pode influenciar a classificação energética, especialmente quando se utilizam sistemas que reduzem o desperdício de água e energia. Sistemas de aquecimento de água eficientes e tecnologias como chuveiros de baixo consumo ou chuveiros com eficiência hídrica A+ contribuem para um menor consumo energético.
Por último, a localização e as condições meteorológicas são fatores técnicos importantes para calcular a classificação energética, pois influenciam as necessidades de aquecimento ou arrefecimento do edifício.
Conclusão
A classificação energética de um imóvel depende de uma análise detalhada de diversos pressupostos técnicos que envolvem tanto as características do edifício quanto os sistemas utilizados para o seu funcionamento. Desde o isolamento térmico e os sistemas de climatização até a utilização de fontes de energia renovável e os aparelhos elétricos, cada um desses fatores influencia a eficiência energética do imóvel e, consequentemente, sua classificação no Certificado Energético.
A correta avaliação desses pressupostos é fundamental para garantir que o edifício esteja em conformidade com as normas de eficiência energética, promovendo a sustentabilidade e a redução de custos operacionais ao longo do tempo.
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