Edifícios novos com 0% de emissões de carbono a partir de 2030
A diretiva europeia visa ainda reduzir a poluição gerada pelos edifícios, uma vez que estes são responsáveis por mais de um terço das emissões de gases com efeito de estufa na UE e cerca de 75% são ineficientes do ponto de vista energético. Reduzir estas emissões nos imóveis é, portanto, outro passo importante para alcançar a neutralidade carbónica em 2050.
A revisão da diretiva sobre a eficiência energética dos edifícios insere-se no pacote “Fit to 55” e visa a adoção de políticas mais ecológicas para a construção na Europa. Em termos de construção nova, a CE propõe que, a partir de 2030, todos os novos edifícios sejam neutros em carbono. E os edifícios públicos deverão por começar a dar o exemplo mais cedo, já que devem ser neutros em carbono até 2027.
“Estimular reformas das casas e de outras construções ajuda à recuperação económica e gera novas oportunidades de emprego. As reformas dos edifícios com foco na eficiência energética permitem pagar uma conta de luz mais baixa e, no final, o investimento vale a pena”, disse Frans Timmermans.
Segundo as contas da Organización de Consumidores y Usuarios (OCU), as casas com certificação energética E pagariam 1.000 euros a mais por ano pelo ar condicionado. O custo de isolar bem um apartamento de 90 m2 ascende a cerca de 11.500 euros, que podem ser reduzidos em 40% aproveitando os apoios dados pelos diferentes países.